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CEL

Comunidade do Escotismo Lusófono


Surgiu oficialmente em 06 de agosto de 1995, quando os representantes da Associação dos Escuteiros de São Tomé e Principe, do Corpo Nacional de Escutas, do Corpo Nacional de Escutas de Guiné-Bissau e da União dos Escoteiros do Brasil assinaram a "Carta do Escutismo Lusófono", durante o 18º Jamboree Mundial, realizado na Holanda.
A finalidade da CEL é criar um espaço de diálogo entre os escoteiros dos países de língua portuguesa, fortalecendo a fraternidade mundial.
Os membros da CEL vêm desde então trocando informações, projetos, materiais educativos, participando de eventos em conjunto e apoiando-se em eventos mundiais, além de contribuir com o desenvolvimento do Escotismo nos países onde o Movimento está em processo de implantação ou regularização.

Hoje as associações membros da CEL são


Associação de Escuteiros de Angola (AEA)
Fundada em 03/12/1994









Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP)
Fundada em 06/09/1913










Associação dos Escuteiros de Cabo Verde (AECV)
Fundada em 1990










Corpo Nacional de Escutas (CNE)
Fundado em 1923










Liga dos Escuteiros de Moçambique (LEMO)
Fundada em 1960










União dos Escoteiros do Brasil (UEB)
Fundado em 04/11/1924









Outras Associações com Escotismo Lusófono
Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau (GELMac)

Associação dos Escoteiros de Macau
Fundada em 12/12/1983









Outros países com Escotismo Lusófono em desenvolvimento



Guiné-Bissau
fundado em 25/11/1966











São Tomé e Príncipe
Associação dos Escuteiros de São Tome e Príncipe (AESTP)
Fundado em 1993









União Nacional dos Escuteiros do Timor Leste (UNI-TL)
Fundado em 02/12/2005
http://scouttimor-leste.blogspot.com/









Carta do Escutismo Lusófono


Finalidade
As Associações Escutistas signatárias da presente Carta - Corpo Nacional de Escutas/Escutismo Católico Português, União dos Escoteiros do Brasil, Corpo Nacional de Escutas da Guiné-Bissau e Associação de Escuteiros de S. Tomé e Príncipe - presentes no 18º Jamboree Mundial do Escutismo/95, em Dronten, na Holanda assumem entre si e tornam pública a sua vontade de criarem um espaço e ocasiões de diálogo intercontinental, no âmbito do Escutismo, tendo por finalidade última contribuir para o aprofundamento das relações entre os povos e países que representam.
Reafirmação de princípios
As Associações signatárias desta Carta, designada Carta do Escutismo Lusófono, reafirmam a sua total e inequívoca adesão aos Princípios e Finalidades do Escutismo.
Mais ainda, destacam o Escutismo como um autêntico espaço de crescimento e desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens, de ambos os sexos, uma verdadeira escola de democracia e de amizade sem fronteiras de qualquer espécie - políticas, geográficas, religiosas, rácicas ou outras -, em suma, um bom instrumento de progresso do homem todo e de todos os homens, por conseguinte, de povos e nações.
Finalmente, reafirmam, igualmente, a sua fidelidade ao espírito da Carta de Marraquexe.

Domínios de actuação
Em concreto, as Associações Escutistas signatárias da presente carta manifestam a sua intenção de cooperação e entreajuda nos seguintes domínios:
• Troca de informação, de experiências e de projectos, a concretizar quer presencialmente, quer através dos diversos meios de comunicação hoje existentes.
• Realização de projectos comuns de cooperação, aproveitando as possibilidades existentes, por via de acordos bilaterais ou multilaterais oficiais dos vários países, ou criando situações concretas para o efeito.
• Presença e relações internacionais concertadas, com o compromisso de consultas recíprocas sobre as suas posições, no quadro da Organização Mundial do Movimento Escutista, no respeito pela independência e soberania de cada Associação neste domínio.
• Reconhecimento internacional das jovens Associações Escutistas Africanas de Expressão Portuguesa. As Associações signatárias já membros de OMME - CNE e UEB - utilizarão toda a sua influência e boa-vontade com vista ao rápido reconhecimento das referidas Associações, quer junto da Região Africana, quer junto do Bureau Mundial do Escutismo.
• Reforço da língua portuguesa como veículo de comunicação intercontinental e factor de união de povos e nações, para o que estabelecerão contactos com os órgãos escutistas mundiais a fim de se garantir a produção de documentação e a tradução simultânea em actividades, no âmbito da OMME.
Expectativas
As Associações signatárias desta Carta formulam ainda, os seguintes votos:
• Que o Governo e o Povo de Moçambique criem condições para um rápido ressurgimento do Escutismo neste país africano, com a certeza de contribuírem para o progresso da sua juventude, que o mesmo é dizer do país.
• Que os Governos dos países lusófonos criem entre si condições de cooperação a vários níveis, nomeadamente com incidência nas áreas da Juventude, Educação e Tempos Livres, que tenham reflexos concretos na acção dos escuteiros destes países, viabilizando os seus projectos e facilitando a sua comunicação.
• Que as instâncias internacionais da OMME, designadamente os Bureaux Mundial, Europeu, Inter-Americano e Africano, dêem a devida atenção a esta nova conjuntura nas relações internacionais na OMME.
• Dronten, Holanda, no 18º Jamboree Mundial de Escutismo, a 6 de Agosto de 1995.
NOTA: em 27 de Abril de 1996, a Carta do Escutismo Lusófono foi subscrita pela Associação dos Escoteiros de Portugal, pela Associação dos Escuteiros de Cabo Verde e pela Associação de Escuteiros de Angola; em 6 de Agosto de 1997, a Carta de Escutismo Lusófono foi subscrita pela Liga de Escuteiros de Moçambique.

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