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Luiz Carlos Gabriel

Chefe Luiz Carlos Gabriel - Acervo


*01/09/1939 +10/04/2023
Promessa de Lobinho 18/04/1947

76 anos de Vida Escoteira desde 1947


Ingressou no Movimento Escoteiro em 18 abril de 1947 como Lobinho, na Associação de Escoteiros São Paulo, passando para a Tropa Escoteira em 1951. Em 1952 e 1953 se transferiu para São Vicente, SP, participando da Associação de Escoteiros do Mar Tumiaru, para depois voltar ao Grupo de origem. Em 1954 participou do Acampamento Internacional de Patrulhas e veio a se tornar Escoteiro de Pátria no ano seguinte. Em 1956 tornou-se Pioneiro do Clã Baden-Powell, participou do 1º Rover Moot em Poços de Caldas, MG e se tornou Assistente e, depois, Chefe de Alcateia do Grupo Escoteiro São Paulo. Em 1958 veio a ser fundador do GE Umuarama e em 1960 se tornou Chefe de Tropa Sênior experimental. Em 1979, foi nomeado Chefe de Grupo do GE Umuarama e em 1999 Diretor de  Atualmente é dirigente no 1º GE São Paulo

Iniciou sua formação como adulto no Movimento Escoteiro em 1956 no Curso Informativo para Escotistas. Em 1957 fez o Curso Básico para Chefes de Lobinhos e o Curso Avançado para o mesmo Ramo em 1958, recebendo sua Insígnia de Madeira no ano 1960 Fez um Curso Adestrando a Equipe de Adestramento em 1960 e outro em 1968 na Bolívia. Em 1962 participou como aluno do Curso Avançado para o Ramo Escoteiro, recebendo sua segunda IM em 1963. No mesmo ano, fez o Curso para Profissionais Shiff Scout Reservation em Nova Jérsei, Estados Unidos. Em 1964 se tornou Assistente de Akela-Líder, em 1967 fez o Curso de Insígnia de Madeira do Ramo Pioneiro, recebendo sua IM em 1969. Em 1973 se tornou Diretor de Curso Avançado para o Ramo Lobinho (Akela-Líder). Na criação do Curso de Interpretação do Livro da Jângal, deu assistência a Akela-Líder Carmem Pfister. Dirigiu o primeiro Curso realizado do Campo Escola do Jaraguá, na Região de São Paulo.

Foi Coordenador do Programa de Integração dos membros da Federação Brasileira de Escoteiros do Ar na União dos Escoteiros do Brasil em 1957, Diretor do Campo Escola Fernando Costa no Horto Florestal de São Paulo em 1962, Representante da Região de São Paulo no Convênio Escotismo Escolar entre a UEB e a Secretaria da Educação entre l963 e 1965, Coordenador de atividade de Escoteiros Intérpretes em conjunto com a Guarda Civil de São Paulo entre 1961a 1964, Assistente Regional do Ramo de Lobinho de 1975 a 1979, Coordenador Regional de Rally na Capital em 1979 e Representante do Brasil no Seminário Interamericano de Desenvolvimento de Comunidades em Assunção, no Paraguai em 1975, além de várias vezes delegado da Região Escoteira de São Paulo junto ao Conselho Nacional da UEB.

Coordenou os Seniores na visita de Lady Baden-Powell a São Paulo, foi Comissário dos 1º, 5º e 7º Distritos Escoteiros no estado e também coordenou as atividades de seniores durante os Jogos Pan-americanos em 1963. Representou a Região de São Paulo no litígio entre entidades comunitárias sobre questões de Escotismo em Rancharia, SP, coordenou o 1º Fórum Regional de Escotistas de Alcateia. Foi Chefe de Tropa da Delegação Paulista ao Jamboree Pan-americano no Rio de Janeiro em 1965 e membro da Equipe de Implantação do Campo Escola do Jaraguá. Em 1975 foi nomeado Assistente Geral do Comissário Regional e ainda foi Presidente da primeira Comissão de Ética da Região de São Paulo.

Pela União dos Escoteiros do Brasil recebeu a Medalha de Gratidão grau Ouro, a Cruz de São Jorge, a Medalha Tiradentes, a Medalha de Gratidão da Federação Brasileira de Escoteiros do Ar e a Medalha de Bons Serviços grau Ouro Medalha Lobo Guara Velho Lobo e Tapir de Prata. Ainda, recebeu a Medalha da Associação de Escuteiros de Portugal, a Insígnia de “Gratitud” dos Escoteiros do México e é Membro Honorário da Agrupación de Scouts Navales Nanawa em Assunção, no Paraguai e Membro de Honor del Circulo de Scouts de Bolivia.

Escutem o que o Ch. Luiz Carlos Gabriel tem a nos dizer no YouTube


Entrevista realizada por Fernando Borges de Moraes - Clique aqui

Entrevista realizada por Fernando Borges de Moraes, coordenador de Gestão de Adultos da Região do Amazonas, com o Chefe Luiz Carlos Gabriel, voluntário com mais de 70 anos de Escotismo, o qual recebeu Lady Olave Baden-Powell em visita ao Brasil em 1959. A entrevista foi  realizada e publicada por ocasião do 1o Curso Avançado em EaD do Brasil, Manaus - AM, 14/05/2020.


Ch. Gabriel falando sobre "Insígnia de Madeira"  Clique aqui 

Ch. Gabriel (Trecho): Abertura Curso Intermediário AM 2020 Clique aqui

Ch. Gabriel “O Método Escoteiro é imutável” em 26/11/2020 Clique aqui

Ch. Gabriel " Escotismo: O desafio do Retorno" em 26/11/2022 Clique aqui Trecho da palestra proferida durante o Fórum Nacional Permanente de Presidentes de Unidades Escoteiras.

Ch. Gabriel "Por que os jovens de hoje precisam de escotismo?" 26/11/2020 Clique aqui

Ch. Gabriel "O Adulto no ME e recursos didáticos" 26/11/2020 Clique Aqui

Ch. Gabriel "Palestra de Abertura CI Escotista AM 2021"15/08/2021 Clique aqui

Ch. Gabriel "História do Escotismo do Ar" CATAr AM 2021 08/02/2021 Clique aqui

Ch. Gabriel "História da Modalidade do Ar CATAr AM 2021" 20/03/2021  Clique aqui

Ch. Gabriel "Fundamentos do Movimento Escoteiro" Clique aqui 

Ch. Gabriel " GESP 100 anos revivendo nossa história" Clique aqui




Aí vai o que penso. O que sinto por Ch. Luiz Carlos Gabriel (e-mail recebido em 08/03/2021)


“Tenho notado que não muitas, mas algumas pessoas no escotismo tem uma postura de que "como isso tudo aconteceu sem minha participação”.

O escotismo em São Paulo foi plasmado por homens e mulheres que muito conheciam do sistema educacional criado pelo gênio BP.

O escotismo paulista passou por muitas situações do mesmo modo que as condições socioeconômicas oscilaram.

Mas... Ele foi vitorioso. Esses bravos tinham por meta SERVIR AO ESCOTISMO não servir-se do escotismo e com enorme dificuldade legaram o que aí está.

É BOM RECORDAR QUE: O Esquema de formação IM foi implantado em 1949 em São Paulo, tendo à frente dirigentes do escotismo paulista (Orestes Pero, José Spina, João Mós, Eugen Pfister, apoio de Jurucey Aguiar e foi dirigido por Salvador Beltran).

O primeiro evento de caráter internacional no país foi o Acampamento Internacional de Patrulha em 1954  e uma serie de iniciativas levadas a efeito em nosso estado. Também fomos o primeiro estado da federação a ter serviço profissional.

Tivemos nosso primeiro Campo Escola no Horto Florestal que serviu de palco para ações escoteiras muito importantes. (tive o privilégio de ser o último diretor antes da mudança para o Jaraguá)

O Primeiro Curso IM lobinhos foi em São Paulo e o de IM Pioneiros também.

Fomos também a primeira Região a ter sede própria (salas da Av. Paulista) trabalho do escotista Ney de Araripe Sucupira.

Só para lembrar, (enquanto o alemão não me pega), tivemos presidentes regionais: Dr. Mathias Otávio de Roxo Nobre introdutor do tratamento por meio da radioterapia, Cel. Pedro Dias de Campos, comandante geral da Força Pública, Dr. Eduardo Salvatore empresário de brilhante advogado, Dr. Trajano Pupo Neto presidente da Anderson Clayton, Comandante Omar Fontana presidente da Sadia, Eng. Pedro Arquitas Pessoa presidente da GM.

Não será nunca esquecido nosso querido Carlos Alberto Guimarães Batistti que juntamente com Marco Aurelio de Melo Castrianni, nos legaram uma sede própria em pleno coração da capital.
 
Falando de escotistas não se pode esquecer-se de Arnaldo Machado Florence, Orestes Pero, José Spina, Adelk Bistão, Ernezito de Mello, Pedro Colucci, George De Baeere, Toby Shellard, Sauro Joé Bartolomei, Rioso Osoegawa Walter de Castro Schlither, Klaus Peter Igersheimer,  Padre Danilo Oliveira Ohn. Antônio Lira Caninana, Arnaldo Silva em Santos, Rodolfo Malampré, Rodolfo Melman em Mogi das Cruzes, Orlando Diamantino,  Rene Normandia Moreira em Rio Claro, Ademar Roweder em Campinas, Martin Oscar Muler São Paulo, Paulo, Arruda Botelho,  Pedro Antonio Federsoni, Benjamin Herrys Hunnicut, Major João Vicente Rui Barbosa, Dr. Shizuo Hosoe,  Luiza Hosoe, Maria Izabel Oliveira,  Evaldo Fisher,  João de Oliveira Junior, Eugen Emil Pfister, CARMEM SIMÕES PFISTER, Sara Soares de Camargo Penteado, Jairo Martins em São Caetano, Manuel Fernando Queiros dos Santos, Tomoo Ikeda, Dr. Domingos Bagio ( Clã na USP aonde foi professor) Luzo Manoel Montenegro Pimentel,  Ilza Lisboa do Nascimento, Terezinha Jardim, Kaol Sugimoto, Astrogildo dos Santos Sobrinho,  Frei Anselmo Vilar de Carvalho, Padre Domingos Tonini, Monsenhor Francisco Bastos (em 1923 já apoiava  o escotismo), Rev. Pastor Presbiteriano Rubens Pires do Amaral Osório, Grão Rabino Fritz Pinkus, Padre Pedro Batistella, Aparecido Lopes de Castro,  Walter Dhome,  Armando Nacarato. Ruy Teixeira Mendes, José Carlos de Macedo Soares, Gilberto Correia Neves,  Osório Henrique Furlan, Avelino Ribeiro, Jurucey Pucu de Aguiar, Luiz Beltran Ruano, Antônio Augusto Lopes Pedro, Bruno Benetti, Peteri  Osvald Lavans, Irmão Romão, Eiji Pedro Denda, Lorival Pereira, Aurélio Guasco, Milton José Ribeiro da Silva Padre Leopoldo Van Liempt, Mario Brasil Espósito Douglas Arcuri, Dr. Gastão Pinatel, Dr. José Roberto Vasconcelos, Joachim Cohn, Rodolfo Rossi, João Mós Mario Sergio Cardim,Rodolfo Rossi,  David Almeida, Marcelo de Almeida Pernambuco, Gastão Lacreta, Izabel Alice Bartolomei, Ruth Morato. Manuel Olímpio Gomes, Padre Olavo Pezotti,  Bruno Turolla, Laercio Pansini dos Santos, Norma Delamo, Pascoal Lembo Paulo de Paula Philbert, Gastão Renout, Anísio Gonçalves Mareco, Gastão Pinatel, Max Asson e seu irmão Alfredo,  Glen Osvald Cole, Emil Farah, Álvaro Gomes Tavares, Carlos Battisti e muitos outros que nos passeios da minha memória serão certamente lembrados.

A eles se deve a continuidade do escotismo que foi praticado sem interferência externas, apenas o que o fundador nos legou. Isso tudo foi possível graças ao desprendimento dessas pessoas tendo em vista as dificuldades de literatura, e meios de comunicação.

Todos recebiam escotismo puro e de certo.

Grande parte desse desenvolvimento foi efetivada na sede regional da Rua Frederico Alvarenga- Éramos felizes e não sabíamos.

Se algo de bom está acontecendo no escotismo paulista devemos a estes precursores que nos legaram uma fundação com alicerces firmes e sólidos totalmente embasados na literatura BÁSICA.

Isso é um pequeno resumo de que o escotismo em São Paulo tem história escrita por pessoas que entendiam que escotismo é um sistema educacional com um MÉTODO PRÓPRIO que é centenário e é aplicado em todos os países livres do mundo.

Tenho certeza que atualmente há pessoas que no seio de seus grupos ou seções estão fazendo escotismo tal qual nos foi legado. São esses heróis os responsáveis pela continuidade do escotismo em nosso Estado

Que sejamos continuadores do bom escotismo.

Adendo para a História

Já tivemos sede:

Rua São Bento, Rua Dona Veridiana, Rua formosa e como UEB Rua Frederico Alvarenga, Rua Capitão Salomão, Av. Brigadeiro Luís Antônio, (dois endereços) Av. Paulista, Maquerobi, Santa Ernestina, Xavier de Toledo.

Assina: Ch. Luiz Carlos Gabriel


14/6/2021 - 110 anos de fundação do Escotismo no Brasil

A pergunta que não quer calar (Ch. Luiz Carlos Gabriel)


Qual o real motivo para que determinadas pessoas lutem e se apeguem de uma forma até mesmo indelicada para introduzir mudanças, se não ligeiras, como também radicais.

O que as leva a proceder dessa maneira pode ter um milhão de conclusões podem ser:  Ser sócias de BP, aproveitar a situação de que o escotismo permite, na sua ingenuidade, que qualquer um pode ser transformado em pedagogo de fim de semana .

Ou ainda com a mesma gravidade nunca estudaram em profundidade o que é realmente simples ou seja o “Método Escoteiro”.  Que apesar de seu conteúdo ser de fácil entendimento e aplicação é de uma profundidade pedagógica e embasada em um sistema didático que justificam o seu mais que centenário de aplicação.

Prova de que não há esse entendimento entre algumas pessoas e a força que fazem para infiltrar no escotismo premissas educacionais “modernosas” e ainda sem um passado que as habilite como eficientes ignorando que escotismo É UM SISTEMA EDUCACIONAL COMPLETO.

Essas mesmas pessoas se esquecem ou não querem lembrar, por algum motivo, que o escotismo é um movimento com mais de cem anos de atividade embasado nos princípios educacionais expostos no livro “Escotismo para Rapazes” coadjuvado por “Manual do Lobinho” “Caminho para o Sucesso” e didaticamente enfeixado no “Guia do Chefe Escoteiro” que é o norte a ser caminhado pelos adultos. 

Toda essa literatura é obra de um homem que sentiu na sua própria juventude o que é agradável e contribuía para o seu desenvolvimento.

Ao contrário do que muitos pseudo eruditos, BP não foi exclusivamente um autodidata, ele pesquisou muito com educadores (pode se notar a influência de Froebel na sua obra). O seu espírito de observação e a sua imensa capacidade de entendimento das coisas que o cercavam levou-o a produzir o mais importante conjunto de atividades de desenvolvimento de crianças e jovens aproveitando todas as situações que vão AO encontro dos anseios naturais das idades.

Aos atuais defensores das mudanças lanço o seguinte desafio: Permitir que os Grupos Escoteiros que quiserem, voltem a usar o sistema de provas de classe estruturado na última publicação do POR sobre o assunto, que as Alcateias voltem a usar o sistema de estrela com as mesmas estruturas sobre o assunto contidas no POR. Que os personagens do Jângal voltem a ser somente os descritos nas histórias de Mowgli pois são eles elementos de identificação e exemplo.

Que alguns cursos oferecidos se baseiem APENAS nos manuais originais de Gilwell.

Que seja também autorizado o uso de cópias “xerox” dos livros que estão esgotados e que tenham sidos editados pela UEB em vários momentos.

Que essas mudanças sejam permitidas por um prazo médio de três (3) anos e depois avaliadas quanto à sua eficiência, satisfação dos jovens e por grupo de pessoas isentas de pré-concebi mento.

O resultado desse trabalho, sem dúvida, será de muita importância para o crescimento do escotismo.
Um dos maiores problemas está ocorrendo na formação de adultos. Estão se olvidando que   a existência do escotismo nos dias de hoje se deve unicamente aos sistema de formação gerado em Gilwell que por mais de 100 anos se está qualificando pessoas que são responsáveis pela continuidade do movimento.

Para quem gosta de surfar no assunto educação uma proposta: levante quantos e quais sistemas educacionais surgidos nos últimos 100 cem anos e, que permaneceram ativos e em todos os cantos do planeta como o escotismo o fez.

Se fala com ênfase de novas (que são antigas e superadas) metodologias educacionais a serem aplicadas na formação de escotistas, só que não se para analisar acuradamente que tais conteúdos propostos já estavam previstos usados e testados nos ensinamentos do sistema de formação de adultos.

É importante lembrar que foi o esquema oriundo da fundador instrumentalizado por Gilwell o que manteve o escotismo com toda sua capacidade de aglutinar os jovens de várias etnias, culturas, crenças e fatores econômicos.

Creio firmemente que a continuidade do movimento escoteiro em nível organizacional só irá perdurar se voltarmos a ser apenas um sistema educacional e não uma organização. Mas o consolo é de que mesmo com o desaparecimento ou enfraquecimento das instituições “ditas gestoras” o escotismo permanecerá nos grupos, tropas e alcateia no seu afã muito atual que é o de dar oportunidade de que nossas crianças sejam “crianças”.

Assina: Ch. Luiz Carlos Gabriel



ABE 1915

LORDE BADEN POWELL UM GÊNIO (por Ch. Gabrirl)

Hoje estamos homenageando nosso fundador Robert Baden Powell, gênio educacional que deu forma ao movimento que chamamos de escotismo. Isso aconteceu no início do século passado (1908) e teve aceitação em todas as partes do planeta independente de credo, estrutura social, econômica e ou diferenças genéticas e raciais. Que ao contrário da maioria das tendencias educacionais vinha AO encontro dos anseios das crianças e jovens. foi uma metodologia completa
O método escoteiro tem um só grande propósito desenvolvimento harmônico do ser tornando-o útil prestante e inserido na sua comunidade.
Com referência aos objetivos do movimento vale lembrar a palestra proferida na inauguração, ( sábado passada 19,) quando do Encontro Regional de Formadores por um dos educadores importantes da escola que serviu de local para o evento.
Depois de longa e muito clara explanação ficou muito patente que as novas vertentes pedagógicas e didáticas do referido colégio estão totalmente voltadas para o desenvolvimento do caráter de seus alunos, além das outras disciplinas curriculares.
Tal apresentação que foi mostrada como um incremento na formação total de crianças e jovens só reforçou nosso entendimento que o escotismo é detentor de um método, sistema e programa que estão muito à frente de todas as correntes educacionais que se dizem atualizadas.
Desde o início a preocupação maior de BP foi a formação do caráter por meios indiretos de desenvolvimento. Nossa Promessa e Lei são caminhos de se desenvolver caráter no mais amplo sentido.
O que difere o sistema educacional escoteiro das demais correntes é que sem o academicismo reinante, com vocabulários e textos rebuscados o escotismo pode, e é aplicado, de forma simples e os seus objetivos educacionais e de desenvolvimento são apresentados de forma gradual, atraente e catalisados pelos princípios norteadores do método.
Escotismo não precisa de inovações e interferências de outros estudos e pensadores, ele é possuidor de uma metodologia consagrada há mais de um século nas mais diversas situações, e o que é importante sempre tem crianças e jovens inseridos voluntariamente, geridos por adultos voluntários que pela aplicação correta dos princípios do escotismo, muito tem contribuído para deixar o mundo melhor que não é nenhuma novidade, BP já recomendava no século passado.

AIP 1954 

Um pouco das tradições! (Ch. Gabriel)

Caminho para o Sucesso", com o objetivo de estimular, inspirar e aconselhar os Pioneiros - B.P. considerou que a herança que guarda a palavra "SERVIR" é digna de ser portada por todos aqueles que, em suas ações e palavras, demonstram, com orgulho e honra, o espírito de ser um Verdadeiro Pioneiro - Forquilha encerra em seu simbolismo o firme propósito do Rovers" (Pioneiros), investido em continuar enriquecendo o processo de sua vida por pensamentos e ações melhores. O tamanho da forquilha depende do tamanho de seu portador, isto é, a medida que vai do chão até a axila do portador. Ela é feita de um galho de árvore (a qual deve continuar viva após a retirada desse galho) e constitui-se de quatro partes: Ponteira, Haste , nós haste e o V da forquilha!

O Símbolo de Partida poderá ser usado pelo ex-Pioneiro por toda a sua vida


É 0 QUE EU PENSO (L.C. Gabriel 16/8/22)

A Insígnia de Madeira símbolo máximo do esforço dos escotistas, criada por BP, sem nenhuma dúvida, foi através dos tempos a grande responsável pela unicidade do escotismo como sistema educacional de caráter mundial.

Foram os ensinamentos e acima de tudo os ditames de como oferecer escotismo puro simples que mantiveram vivas as chamas do novel sistema educacional portador de uma metodologia que atravessou séculos, duas guerras, mudanças sociais das mais importantes e se bem aplicado continua ativo e com qualidades educacionais insuperáveis.

O sistema escotismo não necessita de intromissão nas suas atividades, não se faz necessária introdução acadêmicas alienígenas, o que devemos é tratar nossa metodologia em linguagem acadêmica.

Mas...tudo da IM tem riscos de degradação o sentido simbólico contido está sendo relegado a um plano bem inferior de sua verdadeira vocação.

A entrega de uma IM revela que houve um esforço de conhecimento e dedicação, já o lenço tem uma conotação muito importante e de um simbolismo muito forte que algumas pessoas por ignorância, descuido ou intenção não estão dando a devida importância.

Tenho consciência que há falhas na estrutura, muitas mudanças nos esquemas de formação que se tornaram um emaranhado de informações ”burrrrrrocraticas” mas a IM continua a ser IM Gilwell é um marco simbólico do movimento uma certidão de aceite e fidelidade aos princípios legados pelo fundador.

Receber a IM é, para a grande maioria dos escotistas e dirigentes, um momento muito especial e a nós que já a recebemos compete dar o destaque e seriedade que o momento da entrega faz jus.

Algumas tradições na entrega devem ser mantidas, elas simbolizam a continuidade da IM. Todos os portadores presentes devem estar junto a quem vai receber afinal ele está entrando como membro no 1º Grupo de Gilwell do qual é Chefe Baden-Powell.


Minha Promessa em 18/4/2017

Meus irmãos e irmãs em BP, hoje é um dia muito especial para mim.

Hoje exatamente a 70 anos eu fazia minha promessa como Lobinho. (18/04/1947)

O local foi a sede  do GE São Paulo 1 na Al. Jaú, minha Akela  foi Carmem Simões Pfister com quem tive o privilégio de conviver  por muitos anos. Foi ela que me entregou a 3ª e 4ª conta fui seu assistente  no adestramento e se me especializei em lobismo. Foi graças a essa mulher formidável de quem tenho muita  saudades e que muita falta faz   o lobismo progrediu não só em São Paulo, no Brasil e alguns países das Américas..

Fui participe na elaboração do Curso Interpretação do Livro da Jângal, trabalhamos  juntos e desenvolvemos 3 cursos  aqui em São Paulo.

São passados 70 anos  e eu continuo acreditando no escotismo como  o melhor sistema educacional  dos últimos cem anos. Sua metodologia é muito mais atual hoje do que em 1907.

Mas.....a continuarem  as intervenções no movimento dificilmente  chegaremos aos  150 anos.

Sei que tem muita gente  que não concorda  com a estrutura  legada por BP, para eles um  conselho, não seja Masoquista não  se desgaste, procure outra atividade, não tente mudar o que deu certo.

Felicidades a todos e que São Francisco, São Jorge, São Paulo, Santa Joana D'Arc, São Pedro e |Nossa Senhora de Loreto nos  protejam.

Gabriel


Homenagem à mulher no escotismo 18/03/2022

Luiz Carlos Gabriel

Inúmeras são as mulheres que atuaram e atuam no movimento escoteiro de forma  impecável, contribuindo muito para a realização do sonho de BP que era de  Um Mundo Melhor.

Não poderia  Agnes Baden-Powell que foi  realmente o braço direito de B`P  na  consolidação da participação feminina  no escotismo,  Vera Barclay coluna mestra da lobismo, primeira escotista de alcateia da história, Lady BP  incansável  companheira do fundador, Jeronima Mesquita que tudo fez para  o surgimento do escotismo no Brasil, é a autora do  primeiro documento  impresso  divulgando o movimento em 1930. Deixar passar em branco  tão importante data sem falar  das precursoras do movimento.

Mais recente  (não tanto) temos a  figura ímpar de Carmem Simões Pfister que foi, sem nenhuma dúvida, a introdutora do lobismo  correto como  criado, foi a primeira  IM feminina do país,  Akelá Lider,  dirigiu cursos  no Brasil e em vários países.

Não podemos nos esquecer de Sara Soares de Camargo Penteado  Akelá Lider, Ilza Lisboa no Nascimento, Ruth Morato figuras marcantes  nas atividades de escotismo em São Paulo e  fora de nossos limites.

Todas as atuais participantes  do escotismo são merecedoras de nossas homenagens.  Que elas sejam muito felizes e continuem  a brilhar no nosso  universo.

ESCUTEM OS JOVENS (Gabriel 02/03/2022)

Estou procurando na literatura do fundador, algum texto em que ele fale explicitamente “ouvir os jovens” com o sentido de  Fazer o que eles querem,  essa conotação tem sido dada e usada por  alguns  com o  intuito de  formar  uma corrente de  os jovens decidirem o que querem e o escotista só assiste.

 Na realidade  no livro Guia do Chefe Escoteiro BP deixa de formas muito clara seu entendimento de escutar  os jovens  dando até  como exemplo uma analogia,

’Não são necessárias grandes despesas nem aparelhagem complicada para arranjar-se novas ideias; os próprios jovens, muitas vezes, cooperam com sugestões. Esta é, pois, uma das maneiras do Chefe organizar atividades atraentes e agradáveis: consiste em “poupar os miolos e usar os... ouvidos”! Quando, em tempo de guerra, um batedor sai à noite e quer obter informações sobre o movimento do inimigo ele o faz, quase exclusivamente, usando o sentido da audição. Igualmente, quando um Chefe Escoteiro ignora as inclinações e o caráter dos jovens poderá, de certo modo, vir a conhecê-los exclusivamente, ouvindo-os. Simplesmente escutando o que dizem, poderá adquirir uma noção aproximadamente exata do caráter de cada jovem e poderá também escolher a maneira de atraí-lo e interessá-lo. Assim, igualmente, nos debates da Corte de Honra e nas conversas ao pé do fogo, no acampamento. Se você prestar atenção a observar particularmente suas atitudes, obterá muito mais informações a seu respeito do que se fosse interrogá-Ios ou pedir-Ihes esclarecimentos.”

Guia do Chefe  Escoteiro

O sentido maior  ao nosso entender  é o de que  escutando  e observando se possa conhecer melhor os nossos jovens, assim sendo podemos  oferecer  atividades que torne agradável sua participação no escotismo.

 Como sistema educacional que é,  tem seus objetivos devidamente traçados, porém sua metodologia de aplicação deve e tem que ser palatável, agradável  aos  participantes, os aspectos  educacionais competem a nós adultos  colocarmos nas  atividades.  É essa forma de ação que  nos diferencia de todos os métodos  e correntes já  pregadas  e que está sendo copiado por algumas tendências novas.  Escute os jovens para conhecê-los; não somos um movimento de massa.  Cada  jovem é um jovem e só o conheceremos escutando e não fazendo apenas conceçõespois temos o compromisso de educar para um mundo melhor,  como já apregoava  nosso fundador,  no século passado e não como  algo recém inventado.

LORDE BADEN POWELL UM GÊNIO (Gabriel 22/02/2022)

Hoje estamos homenageando nosso fundador Robert Baden Powell, gênio educacional que deu forma ao movimento que chamamos de escotismo. Isso aconteceu no início do século passado (1908) e teve aceitação em todas as partes do planeta independente de credo, estrutura social, econômica e ou diferenças genéticas e raciais. Que ao contrário da maioria das tendencias educacionais vinha AO encontro dos anseios das crianças e jovens. foi uma metodologia completa

O método escoteiro tem um só grande propósito desenvolvimento harmônico do ser tornando-o útil prestante e inserido na sua comunidade.

Com referência aos objetivos do movimento vale lembrar a palestra proferida na inauguração, ( sábado passada 19,) quando do Encontro Regional de Formadores por um dos educadores importantes da escola que serviu de local para o evento.

Depois de longa e muito clara explanação ficou muito patente que as novas vertentes pedagógicas e didáticas do referido colégio estão totalmente voltadas para o desenvolvimento do caráter de seus alunos, além das outras disciplinas curriculares.

Tal apresentação que foi mostrada como um incremento na formação total de crianças e jovens só reforçou nosso entendimento que o escotismo é detentor de um método, sistema e programa que estão muito à frente de todas as correntes educacionais que se dizem atualizadas.

Desde o início a preocupação maior de BP foi a formação do caráter por meios indiretos de desenvolvimento. Nossa Promessa e Lei são caminhos de se desenvolver caráter no mais amplo sentido.

O que difere o sistema educacional escoteiro das demais correntes é que sem o academicismo reinante, com vocabulários e textos rebuscados o escotismo pode, e é aplicado, de forma simples e os seus objetivos educacionais e de desenvolvimento são apresentados de forma gradual, atraente e catalisados pelos princípios norteadores do método.

Escotismo não precisa de inovações e interferências de outros estudos e pensadores, ele é possuidor de uma metodologia consagrada há mais de um século nas mais diversas situações, e o que é importante sempre tem crianças e jovens inseridos voluntariamente, geridos por adultos voluntários que pela aplicação correta dos princípios do escotismo, muito tem contribuído para deixar o mundo melhor que não é nenhuma novidade, BP já recomendava no século passado.


20/01/2022   O que devemos esperar de um Presidente da Região Escoteira de São Paulo, (eu pelo menos espero Gabriel 20/01/2022)

Em primeiríssimo lugar que ele seja realmente escoteiro.

Que tenha como norte de sua gestão a prática e aplicação da lei escoteira em sua plenitude.

Que tenha capacidade e vontade de ser um bom gestor das coisas administrativas da Região.

Que tenha livre trânsito no setor social, econômico e também político para que possa carrear facilidades para o desenvolvimento do escotismo no estado.

É muito importante que ele também seja um escotista na plenitude da assertiva, pois com a atual postura de nosso estatuto deve ele ter real experiência vivida do escotismo como sistema educacional que é.

A participação nas seções de um Grupo, a vivência na presidência de um UL são fatores primordiais para que o presidente possa entender as reivindicações e anseio dos escotistas e dos dirigentes que estão alocados nos locais em que realmente se pratica escotismo.

Que seja o homem com perfeito conhecimento do escotismo em nosso estado, que se posicione como presidente da maior região escoteira do país, que reivindique as atitudes que essa situação proporciona.

Que não faça uma gestão de compadrismos, de conchavos, troca de favores e não negocie cargos.

Que tenha uma só palavra e que esta seja sempre em benefício do escotismo, mesmo que seja para descontentar alguém.

Que transforme as dependências da sede regional em verdadeiro ponto de encontro de escotistas.

Que aplique todos os seus esforços e da sua diretoria no sentido de devolver aos jovens em ações e atividades os valores pagos para serem membros do movimento

Que transforme em realidade a expressão fraternidade unindo TODOS os dirigentes e escotistas em um só caminho que é o de mais escotismo para mais jovens.

Que ele tenha uma visão muito clara de que escotismo se pratica no Grupo Escoteiro e que a ele é que deve ser canalizado todo o esforço regional.

Perceba que as conveniências sempre deverão estar à disposição dos voluntários e que é a eles que se deve dedicar os esforços para que ofereçam um bom escotismo.

Que seja fiel aos princípios do movimento legados pelo fundador Baden Powell, que não seja influenciado por doutrinas, achismos, modernismos que visem deturpar a nossa instituição.

Que não faça acertos, conchavos e ações politicas desrespeitando nossas tradições, que não se deixe envolver por mutações sem que seja respeitada a nossa cultura, modo de vida e maneira de praticar escotismo

Que aos voluntários dirigentes e ou escotistas seja oferecida a oportunidade de se expressar, quanto a programas atividades ou posturas regionais.

Que procure, de todas as maneiras possíveis, tornar as finanças regionais em material aberto a quem quer que seja. Afinal é dinheiro que tem origem, em quase toda sua totalidade, na contribuição dos jovens.

Que faça um esforço até conseguir que realmente a formação seja padrão de qualidade permitindo que todos os adultos do movimento tenham real conhecimento da importância do escotismo.

Que não permita que os símbolos maiores de formação e compromisso com a qualidade do escotismo sejam “distribuídos” sem a devida qualificação”

Que não permita que cargo e funções sejam presentes e ou recompensas, mas sim indicativo de quem realmente conhece e sabe o que o cargo requer.

Que a posição de presidente, líder do maior contingente escoteiro a nível estadual não seja tão simplesmente um cargo mas acima de tudo um ENCARGO.

Que São Francisco*, São Jorge**, São Paulo***, São Pedro****, Nossa Senhora de Loreto***** e Santa Joana D’Arc***** iluminem a que for eleito.

• *Padroeiro dos Lobinhos

• **Padroeiro dos Escoteiros

• ***Padroeiro dos Pioneiros

• ****Padroeiro dos Escoteiros do Mar

• ***** Padroeira das meninas

3/10/2021  Hoje 4 de outubro é o DIA DO LOBINHO e também DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS,

em uma antevisão ecológica BP (que era Anglicano) escolhe o fundador do Frades Menores como patrono dos mais jovens em escotismo.

A figura de Francisco é mais atual do que nunca, suas praticas de bondade, fraternidade são hoje muito mais necessárias que em 1200. Este mês é uma boa oportunidade de incluir a história desse home nas nossas atividades.

Vamos aproveitar a data para pedir que nosso patrono nos inspire na condução do lobismo tal qual BP nos legou. E rogar que ele nos auxilie a ser instrumento de paz. Paz e Bem.


AS TRANSFORMAÇÕES, E O FATOR A-TEMPORAL DO ESCOTISMO 

                                                                                                                 por Luiz Carlos Gabriel

De um tempo para cá tenho pensado muito no escotismo.
A transformação do movimento é tão grande que a cada dia que passa precisamos nos aproximar ainda mais dos princípios, objetivos e do método criado por B P.
Não é que, em momento algum, acredite que o escotismo não tenha que se atualizar. O programa deve sim ser contemplado com temas e situações atuais, mas sem perder o sentido de MEIO para se chegar ao objetivo comum, que é a formação harmônica de nossos jovens. A nossa característica principal está no MÉTODO que tem tido modificações significativas mesmo depois de ser consagrado como perfeito, e consequentemente superando a marca de 100 anos de exitosa aplicação.
Poucos ou quase nenhum método educacional durante tanto tempo sobreviveu. O escotismo enfrentou duas guerras mundiais, transformações de nações e mudanças sociais de extremo radicalismo e mesmo assim ele continuou a encantar as crianças e os jovens.
Será que estamos formando novos adultos para que tenham sucesso nas suas atividades com os jovens? Estamos ainda comemorando o centenário de criação dos cursos em Gilwell, e merece uma reflexão, quanto estamos aplicando os ensinamentos oriundos desse centro inspirado nos ensinamentos do fundador? Será que sabemos mais escotismo do que seu criador?
Será que é valido para algumas pessoas usarem o lenço do Grupo em que BP é o chefe? Ou é usado como condecoração, como uma medalha da padroeira? A IM representa um esforço, mas o lenço significa uma adesão incondicional aos princípios e métodos do escotismo.
O grande sucesso de expansão do escotismo pelo mundo se deveu principalmente à liberdade de se adaptar a aplicação do mesmo (sem fugir dos princípios fundamentais) respeitando-se as características de cada nação.
A padronização de procedimentos em nível internacional trata os países membros como iguais sem levar em conta, cultura, aspectos sociológicos e quando aceita pelos seus dirigentes sem a necessária consulta às bases.
Enquanto o Livro “Escotismo para Rapazes” for a bussola que guia o escotismo teremos sim uma padronização de atitudes inspiradas nos textos desse que é um dos livros mais traduzidos do mundo.
Essas padronizações de procedimentos foram marcadas em especial pelo sentido de fraternidade que foi implementado pela convivência inicial e fraterna entre grupos escoteiros vizinhos, ampliadas por atividades em vários níveis.
Creio que nossa maior mudança aconteceu quando, em nível internacional, deixamos de ter um escritório-de-apoio para nos transformarmos em Organização que aspira a padronização completa.
Enquanto escritório-de-apoio, a maior preocupação estava em se preservar e estimular e difundir a forma correta de praticar escotismo respeitando as peculiaridades nacionais.
Gilwell foi durante muitas décadas o centro irradiador das normas de como se fazer a formação de adultos dentro de parâmetros aceitáveis por todas as culturas, crenças e modos de vida. Norteava o programa e como desenvolver os cursos, mantendo a unidade do escotismo em todo o mundo.
Os trabalhos desenvolvidos em Gilwell através das publicações “Gilcraft”, em sua grande maioria, foram compostos com a participação de vários Escotistas distribuído em mais diversas nações.
O que mais me estranha é a permanência no escotismo de pessoas que discordam de como o escotismo foi pautado. Acham que seu método está ultrapassado, e modificações devem ser feitas. E ainda permanecem abrigadas pelo manto respeitável do movimento. Por que não criam uma entidade e depois de 100 anos venham informar de seu sucesso?
Nossa estrutura administrativa está mais voltada à gestão do que à prática de bom escotismo. Raras são as facilidades oferecidas aos Escotistas para que possam melhorar suas atuações em benefício dos jovens.
Um dos fatores importantes a serem estudados e modificados em diversos níveis, é a estruturação de maneira em que 100 mil estejam representados por apenas 10.
A literatura oferecida deve falar das bases oferecidas pelo fundador: Escotismo para Rapazes – Guia do Lobinho – Caminho para o Sucesso – Guia do Chefe Escoteiro e todas as outras publicadas pela coleção Gilcraft, que sequer foram traduzidas.
Não quero ser “Pitonisa” e tão pouco “Arauto do Apocalipse”, mas é necessário seguir o caminho da manutenção da essência principal, da linha mestra do fundador, que deve ser conhecida, estudada e reverenciada por todos, para ter vida longa.
Mesmo com dificuldades o escotismo permanecerá sempre dentro dos Grupos Escoteiros e nas ações isoladas e como fênix, renascerá das cinzas, porque o cerne do maior sistema educacional para jovens permanece vivo dentro daqueles que o entenderam como movimento e não como organização para adultos.
Parafraseando um chavão: “O Escotismo autêntico, está acima de tudo e BP permanece acima dos outros educadores, sendo a nossa linha mestra”
 
Em uma tarde chuvosa de janeiro de 2021


Atualizado em 13/11/2022 - 07/04/23 - 16/04

4 comentários:

  1. Muito bom chefe Celso, pelo resgate de uma boa parte da história do escotismo paulista.
    Parabéns chefe Gabriel pela lucidez e desprendimento de registrar esta história.

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  2. Além da história, um documento sobre a história do Escotismo em São Paulo e no Brasil. Um ícone, vai-se o corpo, a história permanece.

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  3. Bela homenagem ao nosso amigo. No coração tem pessoas que nunca se vão, permanecem dentro de nós..."

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    1. Bela homenagem ao nosso amigo. No coração Tem pessoas que nunca se vão, permanecem dentro de nós..."

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